Este blog é destinado àqueles que necessitam de terapia psicológica pastoral: Pneumaterapia. Um trabalho realizado por alguém licenciado em Psicologia, com conhecimento não só da alma humana; mas, também, da Palavra de Deus e do espírito do homem. Juntos na sala de seu consultório o Rafael e o Espírito Santo de Deus trabalham a fim de trazer restauração no corpo, na alma e no espírito do indivíduo, levando-o a viver uma vida plena.



sábado, 23 de abril de 2011

A Pedagogia de Deus é bem diferente da nossa...

Bom Dia a Todos!

     Quero afirmar que a pedagogia de Deus é bem diferente da nossa pedagogia. Estou me referindo ao modo como educamos nossos filhos. Em Provérbios 22:6 está escrito:
                        
     "Ensine a criança no caminho em que ela deve seguir, e, mesmo quando ficar velha, não se esviará dele." 


     A lógica é que os pais eduquem seus filhos da mesma forma que foram educados! O erro está ai! Devemos nos lembrar que somos pessoas independentes de nossos pais. Não devemos escolher sofrer porque nossos pais sofreram. Não devemos espancar nossos filhos porque nosso pai nos espancou. Não podemos nos tornar maus pais porque não tivemos um bom pai. Todos nós somos capazes de julgar o que é ser bom pai. Lembro-me de uma aula de psicologia experimental quando a professora comentou sobre uma colega: "Amiga, por favor, agora que serei mãe, me ajude a perceber o que estou fazendo para não me contradizer. Pois, o que julgo em uma criança quando faz tal coisa, não posso permitir que a minha criança faça e meu julgamento seja diferente porque é meu filho." Mas a tendência é isto mesmo. Pode avaliar! Acontece que temos um limiar baixo quando se refere a pessoas quaisquer e, limiar alto, quando se refere a nossos filhos. É como se protegêssemos nossos filhos. Por exemplo: Uma criança filho de algum conhecido faz algo que você desaprova. O que você diz? Ah! se fosse meu filho! E, quando for mãe ou pai e teu filho fizer o mesmo você terá se esquecido do que disse. Por que? Porque nosso limiar de resposta é um para filho dos outros; e, outro, para nossos filhos!


     Um dia um pastor me chamou num canto da igreja e me "aconselhou" a fazer algo com tal pessoa para que ela "educasse" melhor seu filho no período de culto. O que fiz? ignorei o comentário e não fiz nada. Devemos aprender a respeitar nossas crianças e vê-las como crianças, não exigindo delas comportamentos de adultos ou crianças crescidas, maiores. Criança pequena vai gritar mesmo! Vai fazer barulho mesmo! Vai jogar as coisas no chão mesmo! Etc, etc, etc...


     Outro erro é exigir dentro da igreja que criança tenha "aulinha" sobre Deus ao invés de brincar. Igreja também é lugar para se brincar quando criança! Criança não é adulto pequenininho! Ela não consegue entender pensamento abstrato. Não estou dizendo que Deus é abstrato, Ele é Real! Mas, em aula na igreja vai envolver pensamentos abstratos que a cabeça da criança ainda não consegue desenvolver. Somente a partir de 8 anos. Isto nos dias de hoje! Antigamente assuntos abstratos como conceitos de honestidade, moral, etc., eram para crianças de 12 anos para frente. Nas escolas de hoje tem aula de filosofia para 1º ano. E o que é filosofia senão conceitos abstratos? Você acha que estou me contradizendo? eu não acho isto! 


     Há menos de dois meses atrás eu disse a meu filho para tomar banho mais cedo porque iríamos para a igreja a pé. Pedi para que tomasse banho 17:30h  Mas o que aconteceu? Era uma quinta-feira e havia um coleguinha dele em casa. Deu 17:30 e pedi para ele ir tomar banho. Não foi. Pedi mais uma vez. Não foi. Então entrei no banheiro e fechei a porta deixando-o para fora. Logo ele tentou entrar e eu disse que agora ele não iria tomar banho. O que fiz? Segundo normas da educação e exigência de educadores, impus limite. Agora ele tinha de sofrer as consequências! Levei-o para igreja do jeito que ele estava. De short, sem camisa e de sandália. Isto, para que se lembrasse em uma outra oportunidade, ao chamar para o banho caso não viesse iria "pagar". E, claro, generalizando para outras situações. Estaria eu criando nele um "senso" de responsabilidade. 


     Você acha que ele entendeu? Claro que entendeu! Ele disse que agiu errado mas queria meu perdão! 


     Aqui entra um novo conceito, na verdade, um velho conceito. No outro dia a tarde, sexta-feira, eu estava atendendo uma pessoa. Era próximo de 17:30h e esta pessoa pediu para ir ao banheiro mas disse antes de sair: "Jesus está aqui e Ele quer falar com você agora!"  Em seguida, saiu. Fiquei sentado onde estava e de frente para mim eu vi Jesus sentado no outro sofá. Ele me disse: "O que você fez com teu filho ontem? Não viu que ele é uma criança e queria apenas brincar mais um pouquinho? Em que ele te desrespeitou? Em nada! Por que tudo aquilo, então? Não era preciso nada disso! Ele queria brincar um pouquinho mais como toda criança quer brincar um pouquinho mais. Bastava você entender isto e dar banho nele em seguida. Iria perder apenas dez minutinhos e, dez minutinhos não iria atrasar vocês em nada. Agora, imagina se eu o tratasse da forma que você trata teu filho?" 


     Viu como a pedagogia de Deus é diferente da nossa e de nossos educadores? Eu chamei meu filho, sentei-o em meu colo e pedi desculpas a ele. Contei o que Jesus havia dito. Tirei todo "castigo" que  daria a ele. Gostaria de fazer uma grande observação: Vejam, eu disse acima, no começo do texto, que criança não entende o abstrato. Por isso, por ser criança, ela deve brincar na aulinha da igreja e não, ser ensinada sobre bíblia. Porém, a experiência que temos com Deus em casa e em nossa vida, faz com que a criança ao lado, perceba Deus como uma pessoa real. Pois Ele é real mesmo! Assim ela vai aprendendo que Deus a respeita além de seus pais e que a entende como nenhuma outra pessoa. Isto confirmará sua personalidade. Pois, 
                     
     "Ensine a criança no caminho em que ela deve seguir, e, mesmo quando ficar velha, não se esviará dele." 


     Outra coisa importante é dizer sobre o amor de Deus revelado em seu filho Jesus. Jesus havia dito a Pedro quando este disse que iria com ele até a morte se preciso fosse. Jesus o censurou dizendo: antes que o galo cante, três vezes me negarás! E isto aconteceu quando Pedro estava à beira de uma fogueira!


     Jesus morreu e ressuscitou e depois, apareceu aos discípulos na praia, num dado momento. Os discípulos estavam no barco. Jesus estava a praia. Ele perguntou de longe se eles tinham o que comer. Pois ele havia preparado uma "fogueira". Jesus chamou Pedro para o lado da fogueira e lhe perguntou três vezes: Você me ama?  e isto ao lado de uma fogueira! 


     O que estava acontecendo? Jesus estava curando o emocional de Pedro e estava fechando a porta na cara do diabo. Pedro o negou a beira de uma fogueira. E, a beira de uma fogueira, Jesus o fez confessar três vezes que o amava! 


     Quando meu filho desobedeceu a tomar banho era 17:30 e quando Jesus veio falar comigo era 17:30.  O horário aparentemente não era importante. Importante foi o conteúdo da conversa. Mas há muito mais entre céus e terra do que aquilo que vemos a luz do dia.


     Não há dúvida alguma: Jesus é o melhor educador que existe. Porque Ele ensina com respeito e amor. Jesus é o melhor psicólogo que existe porque Ele nos faz ver e enxergar além do inconsciente.


     Pensem nisto!


     
  
     

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