Este blog é destinado àqueles que necessitam de terapia psicológica pastoral: Pneumaterapia. Um trabalho realizado por alguém licenciado em Psicologia, com conhecimento não só da alma humana; mas, também, da Palavra de Deus e do espírito do homem. Juntos na sala de seu consultório o Rafael e o Espírito Santo de Deus trabalham a fim de trazer restauração no corpo, na alma e no espírito do indivíduo, levando-o a viver uma vida plena.



segunda-feira, 25 de abril de 2011

Sobre a Felicidade

Boa Noite a Todos!

Há dias venho pensando sobre a felicidade. Claro, dizer isto é vago demais, pois todos pensam na felicidade. Não é isto que quero dizer! Estou me referindo a experiência que temos tido com Deus no último mês. Sendo assim algo nasceu em meu coração e meus olhos foram abertos! Gostaria de compartilhar com todos! Não sei se entenderão. Na igreja tenho oportunidade em explicar detalhes e todos podem ouvir a voz de Deus junto comigo. Agora, escrever sobre um assunto aparentemente tão conhecido, não é nada fácil.

Bom, antes de mais nada devo dizer que pesquisei bastante para "não chover no molhado." Achei em alguns sites e blogs coisas boas e interessantes. Nem estava querendo escrever mais sobre a felicidade. Todavia, pensei que estas variadas leituras disponíveis na internet estariam a meu favor, porque há explicações corretas sobre a forma de entender a felicidade. Uns usando corretamente vocábulos da psicologia; outros, arriscaram descrever o que entendem sobre a felicidade. É legal, pois vemos que conceitos da psicologia se misturam ao senso comum. Ou seria o senso comum que se misturou a psicologia?

Todos partem de um princípio: a felicidade é vivida como um sentimento de bem estar. Já os evangélicos e todos que crêem na Bíblia colocam a felicidade citando alguns versículos. Partem do princípio que a felicidade está em viver com Jesus como igreja.  Os dois princípios estão corretos, porém, ambos incompletos e vagos! Quer ver uma coisa? Pensem: uma mulher ou rapaz vive dizendo que para ser completamente feliz (ter felicidade) precisa se casar. Por inferência podemos aceitar que esta pessoa já sente "um pouco" de felicidade em outras partes de sua vida. Família, emprego, seriam, por exemplo, partes desta inferência. Mas para se sentir realmente feliz pensam que casando-se encontrarão a felicidade. Não parece aqui que felicidade já se misturou com sonhos? Então chegamos a conclusão que falar de felicidade não é tão simples assim! Estado de humor, prazer, realização de sonhos, etc., faz parte do bolo felicidade.

Continuando...  Esta pessoa se casa. Casou-se por escolha não por imposição. Casou-se por amor não por obrigação. Embora ainda hoje alguns continuam casando-se de "feto" e não de fato!

e aqueles que aceitaram a Jesus como seu Senhor e Salvador? tenho certeza que muitos foram para Jesus para encontrar a felicidade... e encontraram!  Agora, tanto o que dizia que para ser feliz devia se casar e, aquele que aceitou a Jesus para ratificar a felicidade, voltaram a ficar infelizes!

Você pode generalizar o exemplo acima para tudo que se refere a tua felicidade e descobrir, aliás, já descobriu que ainda está infeliz. Já acreditou que felicidade está em ser mãe. Pensou que seria em ser bem sucedido. Ter saúde. Posso deixar aqui um espaço para que você vá completando o que já fez porque acreditou que seria feliz. Pense um pouquinho. Pare agora! Complete os espaços. Não precisa ter pressa em continuar a ler.

Já pensou? analisou? se não, pare e pense. Mexa com aquilo que está dentro de você. Enfrente. Vamos lá!

Sabe aquele comercial de televisão onde um homem está sentado num lugar no meio da estrada e para um caminhão e o motorista faz várias perguntas sobre onde poderia encontrar tal e tal coisa? A resposta era sempre a mesma: Lá no posto Ypiranga logo a frente! Então o motorista se irrita e pergunta: "mas tudo é no posto Ipiranga?" o homem responde: "Isso eu não sei não... Pergunte lá no posto Ypiranga!"

Eu sei a resposta porque tudo que procuramos achando encontrar a felicidade descobrimos logo mais que não a encontramos. 


Porque agora enxergamos de modo obscuro por um espelho, mas, então, veremos face a face. 
Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma que Deus me conhece de forma completa. (Primeira carta aos Corintios 13:12-13)




Yeshua (Jesus) disse novamente: "Eu sou a luz do mundo; quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz que dá vida". Então os p'rushim (fariseus) lhe disseram: "Agora você está testemunhando a seu favor; seu testemunho não é válido". Yeshua lhes respondeu: "Ainda que eu testemunhe a meu favor, meu testemunho é válido, pois sei de onde vim e para onde vou; no entanto, vocês não sabem de onde vim nem para onde vou. Vocês julgam apenas segundo padrões humanos. Quanto a mim, não julgo ninguém. ainda que eu julgasse, meu julgamento seria válido, porque não julgo sozinho; estou com quem me enviou. Mesmo na Torah (lei, ensino) de vocês, está escrito que o testemunho de duas pessoas é válido. Eu testemunho a meu favor, e assim faz o Pai, que me enviou". (Evangelho de João 8:12-18)


A felicidade não está relacionada a emoções! Os seres humanos não acham isso! Eu estou afirmando: Veja, tudo que se encontra sobre felicidade, seja na psicologia ou filosofia ou em qualquer pensamento humano, relaciona a felicidade a algum tipo de emoção. Somos tentados a crer que todo tipo de emoção ligada ao lado triste do ser humano é vivido como infeliz. E, toda emoção ligada ao lado alegre do ser humano é vivido como felicidade.

Jesus foi um homem feliz ou infeliz? Se pensarmos em emoções vividas diríamos: foi feliz! foi infeliz! foi feliz! foi infeliz! foi feliz! foi infeliz! foi feliz! foi infeliz!

Mas eu lhes digo: JESUS FOI FELIZ EM TODO TEMPO QUE ESTEVE NA TERRA INDEPENDENTE DE EMOÇÕES VIVIDAS.

Por qual motivo? pelo citado acima:
"Yeshua disse novamente: "Eu sou a luz do mundo; quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz que dá vida". Então os p'rushim lhe disseram: "Agora você está testemunhando a seu favor; seu testemunho não é válido". Yeshua lhes respondeu: "Ainda que eu testemunhe a meu favor, meu testemunho é válido, pois sei de onde vim e para onde vou; no entanto, vocês não sabem de onde vim nem para onde vou. Vocês julgam apenas segundo padrões humanos. Quanto a mim, não julgo ninguém. ainda que eu julgasse, meu julgamento seria válido, porque não julgo sozinho; estou com quem me enviou. Mesmo na Torah de vocês, está escrito que o testemunho de duas pessoas é válido. Eu testemunho a meu favor, e assim faz o Pai, que me enviou". (Evangelho de João 8:12-18)


Jesus não é deste mundo. Ele tinha existência com Deus antes de vir a terra. Felicidade, Paz, Amor, Alegria, são coisas do Céu e não da terra. Para se sentir realmente estas coisas é necessário viver em Jesus não como um evangélico, um religioso, representando papel mas, como uma pessoa que vê e ouve Jesus em todo tempo. Que está ligada a Ele pelo espírito humano e Espírito Santo. Sendo, de fato, Um no Senhor, como Jesus mesmo pediu ao Pai na oração que se encontra em João 17.

Já como simples seres humanos somos como o Apósto Paulo descreveu:

"Porque agora enxergamos de modo obscuro por um espelho,(...) Agora conheço em parte; 

Todos podem usufruir da alegria, felicidade, amor, paz que Jesus trouxe do Céu à terra. No entanto, todos a viverão de modo obscuro por um espelho. Somente quando Conhecer Jesus como Íntimo e parte de si mesmo, como uma pessoa que vive dentro de você, então, veremos face a face. 

Faço questão de diferenciar o que disse acima: O que disse é bem diferente do que a religião ou os evangélicos dizem sobre conhecer e ter Jesus. Para estes conhecer e ter Jesus significa ter confessado Jesus como seu Senhor e Salvador e manter viva a comunhão através da igreja. No tempo de Jesus todos para quem Ele se dirigia eram filhos de Abrahão. Ele também era filho de Abrahão, por definição.  
Contudo, Ele era um filho de Abrahão diferente de todos. Os seus olhos viam o Pai. Seus ouvidos ouviam o Pai. E Ele fazia o que via o Pai fazer! Isto se encontra no Evangelho de João! Os outros falavam do que o Pai tinha dito, feito através de seus pais e profetas. Eles não faziam e não viviam em conformidade aos profetas. 

Quem na igreja hoje vive em intimidade com Jesus, vendo-o, falando-o, ouvindo-o, é uma pessoa feliz, pois o sentimento constante que existe dentro desta pessoa não está ligado a emoção alguma; nem condicionada a situação alguma; muito menos as expectativas de realizações nesta terra. Este tipo de pessoa sorri, chora, sofre perdas, são humilhadas, passam por provações e padecem necessidades, mas em todo o tempo o sentimento de felicidade é constante dentro desta pessoa. 

Doravante, posso dizer que todo tipo de sentimento que leva a pessoa a achar que conhece ou conheceu a felicidade, faz desta pessoa o tipo que "Porque agora enxergamos de modo obscuro por um espelho" e, todo tipo de pessoa que fez para Jesus um lugar, uma casa, um templo dentro de si e o mantem vivo, com vida, sendo uma pessoa dentro dele, faz desta pessoa o tipo que "mas, então, veremos face a face.

conhecerei plenamente, da mesma forma que Deus me conhece de forma completa."


Concluindo: O que chamamos de Emoções/Sentimentos nesta terra e tanto procuramos obter através de tantos esforços, conquistas, privações, empenho, e tudo quanto puder imaginar; são frustrados todos ao passo que condicionamos ou relacionamos com Felicidade, Paz, Amor, Alegria, Segurança, etc., pois são sentimentos que conseguimos todos viver de forma incompleta. Agora, quando se conhece o Céu na terra, então, independente de Emoções/Sentimentos, estigmas, complexos, inferioridade, diferenças de classe social, etc., conhecemos a verdadeira felicidade e felicidade completa!

O tema é maravilho! O espaço é pouco! As dúvidas aumentaram! o que fazer? mande um email com suas reflexões e responderei de acordo com suas expectativas.

No geral espero ter ajudado. Eu disse que não sabia se entenderiam. Leiam o primeiro e segundo capítulo da Carta aos Hebreus e, percebam, em todo tempo faz referência a "Está no Céu", "Está na Terra".  "Está no Céu", "Está na Terra". Tudo começa no Céu e é refletido na Terra. É no Céu que você teve existência com Deus e o aceitou ou rejeitou. Você fez uma escolha! Mas, na Terra, não foi permitida a lembrança de tudo que vivemos na eternidade passada com Deus. Como você é do Céu há dentro de você resquícios desta eternidade. Esta lhe trará a lembrança se escolheu a Jesus e agora abrirá caminho para conhecê-lo como Ele te conhece. A verdadeira felicidade provém daí. Caso não tenha escolhido a Jesus você faz parte daqueles que Satanás conheceu e habitará com ele a eternidade futura. Isto quer dizer que você jamais conhecerá a felicidade aqui na terra pois não a conheceu no Céu. A tua felicidade será provisória e condicionada a sensação, sentimentos e emoção dos seres humanos. Você até parecer-se-á diferenciado dos demais e mais feliz que todos. Lucifer também era diferenciado no Céu, veja Ezequiel 28, ele até andava em pedras afogueadas e foi perfeito em seu caminho até o dia em que se achou iniquidade nele. Caiu. Ganhou a Terra por reino e agora procura perverter o conceito de Felicidade que ele conheceu tão bem.





sábado, 23 de abril de 2011

Sobre a Felicidade 2

Bom Dia!

Há dias atrás saiu uma matéria no portal iG (www.ig.com.br) que reproduzirei abaixo. Gostaria que lessem a matéria porque serve de complemento/ilustração a matéria que escrevi. Notem, em meu texto "Sobre a Felicidade" a premissa é: Felicidade não é da terra, é do Céu! Disse ainda que a felicidade não pode ser vivida plenamente aqui na terra porque ela pertence ao Céu. Somente àqueles que compreendem a vida do homem espiritual e suas vicissitudes é que passam a usufruir desta verdadeira felicidade e poderá vivê-la plenamente!
                 
            "Então Jesus lhes disse de novo: Sim, afirmo que eu sou o portão das ovelhas. Todos os que vieram antes de mim eram ladrões e assaltantes, mas as ovelhas não lhes deram ouvidos. Eu sou o portão; se alguém entrar por mim, estará seguro; entrará e sairá, e encontrará pastagem. O ladrão vem apenas para roubar, matar e destruir; eu vim para que possam ter vida - vida em sentido pleno." (João 10:7-10)


Ao contrário disso, as pessoas precisarão se empenhar demais em acalmar os ânimos dentro de si para se perceberem melhores e, é justamente isto que diz a reportagem do portal iG. Vejam:


                    É possível escolher ser feliz?

Especialistas afirmam que felicidade tem receita. Mas quais são as atitudes práticas para viver um conceito tão subjetivo?

Estar cheio de problemas, correr atrás de dinheiro para as contas fecharem no fim do mês, cuidar da saúde para prevenir e remediar ou estar atravessando uma crise pessoal não significam necessariamente infelicidade. O livro recém-lançado “A ciência de ser feliz” (Editora Ágora) reúne pesquisas que mostram práticas e pontos de vista que ajudam a ser mais feliz, sem depender tanto de fatores externos. 
Menos é mais
A designer de moda Renata Winkler, 45 anos, deu uma guinada e passou a encarar a vida de uma forma diferente. “Depois que eu tive câncer de mama, não queria mais ficar esperando”, conta Renata, que há dois anos tratou com sucesso a doença, ao mesmo tempo em que levava adiante um divórcio. “Não sei se foi ter tido câncer e me separado ao mesmo tempo, mas tomei a decisão de simplesmente viver. Eu não era assim, me questionava muito, era desconfiada. Levo as coisas de um jeito mais leve hoje”.


Quando decidiu se separar, Renata saiu de casa só com uma mochila nas costas. Afirma que sempre foi uma materialista, mas na hora de tomar decisões sérias para sua vida, desapegou. “Tem males que vêm para bem. Cheguei a dormir no meu carro por falta de grana, e vi que conseguia sobreviver com muito pouco. Acho até que está melhor viver com menos coisas, mas com mais qualidade. As pessoas querem ter cada vez mais e perde-se tempo em função disso”, diz a designer. Renata parou de se preocupar com o que as pessoas vão pensar dela, e começou a curtir a vida de forma mais ousada. “Levo bronca de filho porque caí pedalando na estrada, mas estou mais feliz assim”, diz.
O monge Jorge Mello, um dos difusores do conceito de Simplicidade Voluntária no Brasil, acredita que felicidade é, sim, opção. “A escolha começa ao aceitarmos que é possível ser feliz, aqui e agora, sendo quem eu sou, o que abre um horizonte de transformações rumo a uma caminhada consciente e autônoma. Faz parte da natureza humana estar alegre ou triste; ser feliz está para além dessas condições emocionais transitórias”, afirma. Ele acredita que a opção pela simplicidade pode contribuir para a felicidade em vários sentidos.

Quem tem possibilidades demais acaba não fazendo nada. É um caminho para a depressão. Passar por necessidade não é bom, mas lutar pelas coisas ajuda a dar mais valor para o que se tem”, acredita Renata. Desapegar e simplificar, explica Mello, não tem a ver com abrir mão de todos os bens. “Uma vida mais simples é um ato de poder genuíno. Quando me questionam se isso equivale a uma vida de pobreza, lembro que ninguém é pobre porque quer, mas só é simples quem pode”, afirma. Para o monge, adotar a simplicidade abre uma percepção individual e única para descobrir o que traz satisfação autêntica e duradoura.
Sem comparação
Por depender de valores subjetivos, a felicidade pode ter caminhos diferentes para cada pessoa. “É algo construído ao longo da vida, com sua subjetividade. Desde que se nasce, vai se descobrindo o que se quer e que vale a pena viver a vida”, diz Rosa Reis, psicanalista da Federação Brasileira de Psicanálise. Ou seja, não vale sonhar com uma casa igual à do vizinho, ou se preocupar tanto com reformas e modificações na sua se você mal tem tempo de curti-la.
Para encontrar seu caminho próprio para a felicidade, Rosa recomenda prestar atenção nos momentos que propiciam relaxamento, sensação de bem-estar e paz. “São situações em que você se sente integrado com você mesmo, realizando coisas importantes. Você tem que olhar para dentro de si, e não buscar fora”, diz. Podem ser coisas simples, como passear com o cachorro ou uma conversa gostosa durante um jantar em família. A chave é valorizar esses momentos e dar espaço para que eles se repitam.

Felicidade é um investimento
Outro fator indispensável é dedicar tempo e energia à felicidade. A filósofa Patricia Fox, 42 anos, que trabalha com espiritualidade feminina, afirma ser feliz por seguir o que o coração pede. “Mesmo que eu tenha que ‘brigar’ com o mundo’, afirma. O interesse pela filosofia nasceu depois da perda da mãe, aos 21 anos. “Foi terrível e sinto falta dela, mas foi o início da busca por uma cura.” Ela optou por uma carreira com ganhos não muito altos, mas que permite que ela faça o que gosta e tenha tempo livre. “Felicidade não é alienação, não é se distrair com coisas que não te ilustram de verdade”, afirma.
Patrícia faz questão de usar as crises e revezes a seu favor. “Manter-se numa zona de conforto muitas vezes é prolongar a infelicidade, seja num casamento, numa faculdade que o pai obrigou, num emprego que não gosta”, diz. “Se não posso viajar, vou para o parque perto de casa. É o que tem para hoje, sabe? Tudo é muito instável.” Para a psicóloga e psicodramatista Cecília Zylberstajn, trata-se de uma habilidade adquirida. “Dá para aprender a ser feliz em todas as situações que a vida impõe para a gente e não depender de coisas conquistadas”, afirma. “É uma escolha porque depende de abrir espaço na vida para fazer coisas que você gosta.”


Tristeza é diferente de infelicidade
É evidente que os problemas não desaparecem com a decisão de ser feliz. Perdas e crises vão acontecer sempre. “Uma dica prática é viver os momentos de tristeza quando eles aparecem. Se permitir viver plenamente a tristeza e o luto quando for necessário permite que ela passe e você fique fortalecido”, afirma Cecília. “Felicidade implica em saber superar momentos tristes e perdas.” Em outras palavras, ela se opõe diretamente a infelicidade e à insatisfação.
É importante distinguir as tristezas de depressão ou de outros transtornos do humor. Depois de um episódio traumático, como perda de um ente querido ou de um emprego, o bem estar emocional deve voltar, gradualmente. “Em até seis meses, de acordo com os manuais de psiquiatria, você tem que estar melhor. O ritmo de vida precisa ir voltando, assim como a satisfação”, afirma Alexandre Sadeh, psiquiatra do Hospital das Clínicas e professor da PUC-SP. Mas ele acredita que mesmo para uma pessoa psiquicamente saudável ainda é difícil driblar as pressões cotidianas, sobretudo para o sexo feminino.

“Aumentou demais a carga de stress. Para uma mulher se dizer feliz hoje, nos parâmetros culturalmente determinados, é muito difícil”, afirma. Praticar a resiliência – a capacidade de se recuperar de frustrações – e o prazer em viver parece ser a receita mais eficiente para uma vida feliz.
 



A Pedagogia de Deus é bem diferente da nossa...

Bom Dia a Todos!

     Quero afirmar que a pedagogia de Deus é bem diferente da nossa pedagogia. Estou me referindo ao modo como educamos nossos filhos. Em Provérbios 22:6 está escrito:
                        
     "Ensine a criança no caminho em que ela deve seguir, e, mesmo quando ficar velha, não se esviará dele." 


     A lógica é que os pais eduquem seus filhos da mesma forma que foram educados! O erro está ai! Devemos nos lembrar que somos pessoas independentes de nossos pais. Não devemos escolher sofrer porque nossos pais sofreram. Não devemos espancar nossos filhos porque nosso pai nos espancou. Não podemos nos tornar maus pais porque não tivemos um bom pai. Todos nós somos capazes de julgar o que é ser bom pai. Lembro-me de uma aula de psicologia experimental quando a professora comentou sobre uma colega: "Amiga, por favor, agora que serei mãe, me ajude a perceber o que estou fazendo para não me contradizer. Pois, o que julgo em uma criança quando faz tal coisa, não posso permitir que a minha criança faça e meu julgamento seja diferente porque é meu filho." Mas a tendência é isto mesmo. Pode avaliar! Acontece que temos um limiar baixo quando se refere a pessoas quaisquer e, limiar alto, quando se refere a nossos filhos. É como se protegêssemos nossos filhos. Por exemplo: Uma criança filho de algum conhecido faz algo que você desaprova. O que você diz? Ah! se fosse meu filho! E, quando for mãe ou pai e teu filho fizer o mesmo você terá se esquecido do que disse. Por que? Porque nosso limiar de resposta é um para filho dos outros; e, outro, para nossos filhos!


     Um dia um pastor me chamou num canto da igreja e me "aconselhou" a fazer algo com tal pessoa para que ela "educasse" melhor seu filho no período de culto. O que fiz? ignorei o comentário e não fiz nada. Devemos aprender a respeitar nossas crianças e vê-las como crianças, não exigindo delas comportamentos de adultos ou crianças crescidas, maiores. Criança pequena vai gritar mesmo! Vai fazer barulho mesmo! Vai jogar as coisas no chão mesmo! Etc, etc, etc...


     Outro erro é exigir dentro da igreja que criança tenha "aulinha" sobre Deus ao invés de brincar. Igreja também é lugar para se brincar quando criança! Criança não é adulto pequenininho! Ela não consegue entender pensamento abstrato. Não estou dizendo que Deus é abstrato, Ele é Real! Mas, em aula na igreja vai envolver pensamentos abstratos que a cabeça da criança ainda não consegue desenvolver. Somente a partir de 8 anos. Isto nos dias de hoje! Antigamente assuntos abstratos como conceitos de honestidade, moral, etc., eram para crianças de 12 anos para frente. Nas escolas de hoje tem aula de filosofia para 1º ano. E o que é filosofia senão conceitos abstratos? Você acha que estou me contradizendo? eu não acho isto! 


     Há menos de dois meses atrás eu disse a meu filho para tomar banho mais cedo porque iríamos para a igreja a pé. Pedi para que tomasse banho 17:30h  Mas o que aconteceu? Era uma quinta-feira e havia um coleguinha dele em casa. Deu 17:30 e pedi para ele ir tomar banho. Não foi. Pedi mais uma vez. Não foi. Então entrei no banheiro e fechei a porta deixando-o para fora. Logo ele tentou entrar e eu disse que agora ele não iria tomar banho. O que fiz? Segundo normas da educação e exigência de educadores, impus limite. Agora ele tinha de sofrer as consequências! Levei-o para igreja do jeito que ele estava. De short, sem camisa e de sandália. Isto, para que se lembrasse em uma outra oportunidade, ao chamar para o banho caso não viesse iria "pagar". E, claro, generalizando para outras situações. Estaria eu criando nele um "senso" de responsabilidade. 


     Você acha que ele entendeu? Claro que entendeu! Ele disse que agiu errado mas queria meu perdão! 


     Aqui entra um novo conceito, na verdade, um velho conceito. No outro dia a tarde, sexta-feira, eu estava atendendo uma pessoa. Era próximo de 17:30h e esta pessoa pediu para ir ao banheiro mas disse antes de sair: "Jesus está aqui e Ele quer falar com você agora!"  Em seguida, saiu. Fiquei sentado onde estava e de frente para mim eu vi Jesus sentado no outro sofá. Ele me disse: "O que você fez com teu filho ontem? Não viu que ele é uma criança e queria apenas brincar mais um pouquinho? Em que ele te desrespeitou? Em nada! Por que tudo aquilo, então? Não era preciso nada disso! Ele queria brincar um pouquinho mais como toda criança quer brincar um pouquinho mais. Bastava você entender isto e dar banho nele em seguida. Iria perder apenas dez minutinhos e, dez minutinhos não iria atrasar vocês em nada. Agora, imagina se eu o tratasse da forma que você trata teu filho?" 


     Viu como a pedagogia de Deus é diferente da nossa e de nossos educadores? Eu chamei meu filho, sentei-o em meu colo e pedi desculpas a ele. Contei o que Jesus havia dito. Tirei todo "castigo" que  daria a ele. Gostaria de fazer uma grande observação: Vejam, eu disse acima, no começo do texto, que criança não entende o abstrato. Por isso, por ser criança, ela deve brincar na aulinha da igreja e não, ser ensinada sobre bíblia. Porém, a experiência que temos com Deus em casa e em nossa vida, faz com que a criança ao lado, perceba Deus como uma pessoa real. Pois Ele é real mesmo! Assim ela vai aprendendo que Deus a respeita além de seus pais e que a entende como nenhuma outra pessoa. Isto confirmará sua personalidade. Pois, 
                     
     "Ensine a criança no caminho em que ela deve seguir, e, mesmo quando ficar velha, não se esviará dele." 


     Outra coisa importante é dizer sobre o amor de Deus revelado em seu filho Jesus. Jesus havia dito a Pedro quando este disse que iria com ele até a morte se preciso fosse. Jesus o censurou dizendo: antes que o galo cante, três vezes me negarás! E isto aconteceu quando Pedro estava à beira de uma fogueira!


     Jesus morreu e ressuscitou e depois, apareceu aos discípulos na praia, num dado momento. Os discípulos estavam no barco. Jesus estava a praia. Ele perguntou de longe se eles tinham o que comer. Pois ele havia preparado uma "fogueira". Jesus chamou Pedro para o lado da fogueira e lhe perguntou três vezes: Você me ama?  e isto ao lado de uma fogueira! 


     O que estava acontecendo? Jesus estava curando o emocional de Pedro e estava fechando a porta na cara do diabo. Pedro o negou a beira de uma fogueira. E, a beira de uma fogueira, Jesus o fez confessar três vezes que o amava! 


     Quando meu filho desobedeceu a tomar banho era 17:30 e quando Jesus veio falar comigo era 17:30.  O horário aparentemente não era importante. Importante foi o conteúdo da conversa. Mas há muito mais entre céus e terra do que aquilo que vemos a luz do dia.


     Não há dúvida alguma: Jesus é o melhor educador que existe. Porque Ele ensina com respeito e amor. Jesus é o melhor psicólogo que existe porque Ele nos faz ver e enxergar além do inconsciente.


     Pensem nisto!